[PDF] [PDF] Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta Cidade do Porto - Sigarra

Apelidada a capital do Norte, o Porto tem as suas origens num povoado pré- romano de seu nome “Portus Cale” e é mais famosos da cidade: tripas à moda do Porto Francesinha Outros Que na história deu o nome a Portugal ” ( )



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[PDF] Roteiro gastronómico - Observador

Comer à moda do Porto é comer em abundância, qualidade e com grande requinte, sempre em mesas bem decoradas O prato que dá o nome às gentes do Porto tem uma longa história Ferva tudo e regue bem quente a francesinha  



[PDF] Descarreguem aqui o guia

o Porto é uma cidade encantadora e com uma longa história O centro histórico e vários monumentos da cidade são Património Mundial da UNESCO Lérias



[PDF] Uma Revisão Bibliográfica Sobre a História e Utilização - FAMESP

faz com que o peixe seja mais barato e vendido como o legítimo Porto, do Pipo , Bacalhau a dona Olinda, Bacalhau Gomes de Sá, Francesinha á moda do



[PDF] O Porto é uma antiga cidade, a segunda maior de - ESE-IPP

pelo Vinho do Porto, o seu secular produto de exportação saborear o prato mais típico - as “tripas à moda maneiras ou a francesinha, uma nova tradição já



[PDF] Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta Cidade do Porto - Sigarra

Apelidada a capital do Norte, o Porto tem as suas origens num povoado pré- romano de seu nome “Portus Cale” e é mais famosos da cidade: tripas à moda do Porto Francesinha Outros Que na história deu o nome a Portugal ” ( )



[PDF] UNIVERSIDADE DO PORTO Faculdade de Psicologia e de

sobre a história da alimentação e sobretudo dos imigrantes, na cidade do Porto Porto, que remonta, segundo a tradição, a 1415 e a francesinha, uma (CT05 ) Relativamente a pratos principais o cabrito assado, tripas à moda do porto e o



[PDF] Roteiro para um Porto não tão conhecido - CORE

Porto - no que ele tem de história, de estória e de espírito de lugar ( )” 1 Há aqui um claro desvio dos considerados principais centros de atracção, dando lugar



[PDF] Porto, um guia feito pela comunidade do Facebook - Associação

à história esquecida e as que procuram os novos espaços que estão a alterar a paisagem Tripas à moda do Porto - Adega Viseu na Rua da Madeira 212 O segredo Se as tripas são o rei da gastronomia portuense, a francesinha é sem



[PDF] Valor Patrimonial da Gastronomia Portuguesa - Repositório

Dissertação apresentada na Universidade Lusófona do Porto dimensão imaterial, com componentes ligadas à cultura e história em que se destaca a “ Francesinha” como o prato mais citado característico da Tripas à moda do Porto 6

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Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta Cidade do Porto Apelidada a capital do Norte, o Porto tem as suas origens num povoado pré-romano de seu nome

´3RUPXV FMOHµ H p apresentada com autenticidade por Rui Veloso (músico lisboeta criado no

Porto) na VXM P~VLŃM ´3RUPR VHQPLGRµ

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junto à serra do Pilar vê um velho casario

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Foi o rio Douro que permitiu ao Porto crescer e

desenvolver-se.

Os naturais do Porto, os portuenses, são

vulgarmente conhecLGRV ŃRPR ´PULSHLURVµ SRUTXH (reza a lenda) nos primórdios das conquistas em África, os expedicionários levaram a carne disponível e deixaram, para consumo da população, as tripas. Assim nasceu um dos pratos mais famosos da cidade: tripas à moda do Porto. GH ´SRUPXV ŃMOHµ GHULYRX R QRPH GR FRQGMGR H mais tarde o de Portugal.

O Condado de Portucale foi fundado por Vimara Peres, um dos responsáveis pela conquista

definitiva do burgo de Portucale (Porto) aos muçulmanos. Mais tarde, o Condado foi oferecido ao

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fundador de Portugal que, em 1143, é um reino independente. A cidade do Porto, na época, era apenas o morro da Sé rodeado por uma muralha chamada primitiva, da qual subsistem atualmente poucos vestígios. Quando a cidade cresceu para fora do espaço amuralhado (por causa das atividades marítimas e comerciais) foi construído um novo

perímetro, as muralhas fernandinas, cuja maioria foi demolida no séc. XIX por já não haver

motivos para a sua existência.

O Porto foi palco de várias quezílias mas a sua população soube sempre manter-se do lado de

quem protegia o reino e a sua independência. A cidade assistiu ao casamento real de D. João I e D. Filipa de Lencastre (princesa inglesa) e ao

nascimento do seu filho, impulsionador do período de expansão marítima de Portugal, o Infante

D. Henrique. A Casa do Infante onde, segundo a tradição, o mesmo terá nascido, é o atual

Arquivo Histórico Municipal do Porto.

No séc. XIX houve um monarca que deixou o seu coração no Porto (literalmente). D. Pedro IV (D.

Pedro I do Brasil) reconheceu a dedicação, coragem, sacrifício e esforço dos portuenses durante

as lutas liberais. Como prova desse reconhecimento a Rainha D. Maria II, cumprindo a vontade

testamental do Rei, mandou acrescentar novos elementos ao brasão, incluindo o título de

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encontra depositado na Igreja da Lapa. Este momento está representado no pedestal existente por baixo da estátua equestre do monumento a D. Pedro IV, na Praça da Liberdade.

O Porto atraiu também a nobreza estrangeira. É o caso do Rei italiano Carlos Alberto de Sabóia

que se exilou no Porto e onde residiu, primeiro, no edifício do Palacete dos Viscondes de

Balsemão (Praça Carlos Alberto) e, depois, na Quinta da Macieirinha (onde funciona atualmente o Museu Romântico). Quando faleceu a sua irmã mandou erigir uma capela em sua homenagem, situada nos Jardins do Palácio de Cristal.

A cidade foi também um dos palcos da Guerra Peninsular (portugueses e ingleses contra

franceses). O conflito ficou marcado pelo desastre da Ponte das Barcas. Esta ponte, sobre o rio Doutro, assentava em barcaças e a sua destruição matou milhares de pessoas que fugiam dos VROGMGRV IUMQŃHVHVB 1M ´5RPXQGM GM %RMYLVPMµ GH VHX QRPH 3UMoM GH 0RX]LQOR GH $ONXTXHUTXH ergue-se um monumento comemorativo da bravura dos portuenses que culmina com o leão a esmagar a águia, em representação dos ingleses vitoriosos face às tropas de Napoleão.

Mas a Guerra Peninsular parece ter tido

uma influência inesperada na gastronomia portuense. Dizem que os franceses comiam uma sandes de pão de forma com carnes e queijo à qual, mais tarde, os portuenses acrescentaram um molho especial. Nascia, assim, a

Francesinha. Outros dizem que o

Restaurante Regaleira, já no séc. XX, se

baseou na tosta frMQŃHVM ´ŃURTXH-

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manjar.

O desaparecimento da Ponte das Barcas

fez surgir, no seu lugar, a chamada Ponte

Pênsil da qual ainda restam dois pilares e

vestígios da casa da guarda. Esta Ponte foi desmontada com a construção da Ponte D. Luís(I) da autoria do sócio de

Gustave Eiffel. É um ex-líbris da cidade.

Outro será a Torre dos Clérigos cujo

projeto é assinado por Nicolau Nasoni. O arquiteto italiano, que também esteve envolvido nas

obras de remodelação da Sé, morreu no Porto supostamente na pobreza, sem que se conheça um

retrato seu, e terá sido sepultado em local desconhecido na Igreja dos Clérigos.

Não só franceses e italianos foram responsáveis por construções arquitectónicas no Porto. John

Carr foi autor do maior edifício neoclássico inglês fora do Reino Unido. O projeto que, pela

grandiosidade, muitos acharam ser mais apropriado para um palácio, deu origem ao Hospital Real de Santo António (atual Hospital de Santo António).

Perto deste Hospital fica a Cadeia da Relação (atual Centro Português de Fotografia) onde

estiveram presos o escritor Camilo Castelo Branco e Ana Plácido, cujo amor adultero serviria de iQVSLUMomR M XPM GMV JUMQGHV RNUMV GM OLPHUMPXUM SRUPXJXHVM ´$PRU GH 3HUGLomRµB FMPLOR IRL

estudante da Universidade do Porto (que ocupa atualmente o edifício da antiga Academia

Politécnica que se dedicava ao ensino das ciências industriais). Em 2012 no largo fronteiriço à

FMGHLM GM 5HOMomR IMUJR $PRU GH 3HUGLomR IRL LQMXJXUMGM M HVPiPXM ´$PRUHV GH FMPLORµ HP honra do escritor e das suas paixões arrebatadoras. São também os portuenses pessoas apaixonadas e apaixonantes. Conhecidos, desde sempre, pelo seu caráter forte e honesto, são hospitaleiros e trabalhadores.

Igualmente alegres, o seu lado festeiro é inegável na noite de S. João. De 23 para 24 de Junho a

população sai à rua com alhos-porros e martelinhos; há manjericos e lançam-se balões de ar

quente que iluminam o céu. Nos bairros populares multiplicam-se os arraiais e em todo lado cheira a sardinha assada. Há fogo-de-artifício e a festa só termina de madrugada. $ IUMVH ´R 3RUPR p XPM 1MomRµ PRVPUM NHP R ŃMULQOR GRV SRUPXHQVHV SHOM VXM ŃLGMGHB (VPH carinho é extensivo ao clube de futebol emblemático do Porto e que leva o mesmo nome. A letra do Hino do FCP (Futebol Clube do Porto) é uma verdadeira homenagem à cidade:

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Diz à gente o que é ser nobre e leal.

Teu pendão leva o escudo da cidade

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Igualmente reconhecido é o vinho que, também ele, leva o nome da cidade. O Vinho do Porto é produzido a partir das uvas que crescem nas encostas do rio Doutro. Tornou-se mundialmente famoso graças ao brandy ou aguardente que por hábito se acrescentava para que não azedasse

durante as longas viagens e as más condições de armazenamento. É português mas com grandes

ligações aos ingleses que muito investiram na sua produção.

O Porto é uma cidade de tradições mas também moderna. Classificada, em 1996, Património da

Unesco, foi capital europeia da cultura em 2001. Em 2011 três edifícios da cidade integravam a lista dos melhores do mundo, de acordo com o ArchDaily: o da Vodafone Porto, a Closet House (Matosinhos) e, o mais bizarro, um bar temporário feito para a Queima das Fitas em 2008. Cidade de grande beleza, o Porto combina, lado a lado, a sobriedade clássica com o

modernismo. Como exemplo duas salas de espectáculos: a Casa da Música, nM ´5RPXQGM GM

Coliseu do Porto que, inaugurado em 1941, foi classificado como monumento de interesse público em 2012. O importante conjunto arquitectónico da Avenida dos Aliados convive de perto com a animação noturna; bons restaurantes e bons bares. A cidade vive de dia e de noite. As praias e os parques oferecem momentos de relaxamento.

É o caso do Parque da Cidade, que é o maior parque urbano do país e une os espaços verdes à

zona marítima da Foz/Matosinhos, e do Parque de Serralves, que combina a natureza com o museu.

A cidade também recebe o desporto automóvel, com o Circuito citadino da Boavista, e as

acrobacias com aviões, com o Red Bull air race que acontece na zona da Ribeira, mesmo sobre o rio, onde o casario histórico deixa passar o Funicular dos Guindais. Assim é a cidade. Com uma geografia acidentada e com um clima forte, tanto no inverno como no verão. Com pessoas calorosas e que recebem bem. Todos se sentem em casa no Porto e a cidade oferece tudo o que tem.quotesdbs_dbs22.pdfusesText_28